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domingo, 27 de maio de 2012

Parônimos e homônimos...



Palavras bastante semelhantes são comuns no Dicionário da Língua Portuguesa. Semelhantes ao ponto de nos confundirem muitas vezes. Elas são chamadas palavras parônimas e homônimas.

Quantas vezes acontece de estar escrevendo alguma coisa e de repente surge aquela dúvida sobre como escrever, qual letra utilizar?! O fato é que qualquer letra que for trocada, e ou usada indevidamente, pode mudar completamente o sentido verdadeiro da palavra. Entenda:
• Palavras Parônimas: São palavras semelhantes tanto na grafia quanto na pronuncia , mas com siginificados diferentes.
• Palavras Homônimas: Tem o som igual, a escrita diferente e os significados são diferentes.

RECREAR ou RECRIAR
Recrear = divertir
Ele recreava crianças em festas infantis.
Recriar = criar de novo:
Ele recriou toda a obra do mestre.

RETIFICAR ou RATIFICAR
Retificar = corrigir:
Ele precisa retificar os seus erros.
Ratificar = confirmar:
Na verdade, ele só ratificou o que eu já dissera.

REVEZAR ou REVISAR
Revezar = trocar, fazer revezamento:
Os médicos vão revezar-se no plantão.
Revisar = rever, fazer revisão:
Os professores vão revisar as notas.

RUÇO ou RUSSO
Ruço = meio pardo, gasto ou cerração:
As calças já estavam meio ruças.
Russo = relativo à Rússia:
É um problema entre russos e americanos.

SENSO ou CENSO
Senso = juízo, de sentir:
Não teve senso crítico nem de humor. Faltou bom senso.
Censo = recenseamento:
No próximo ano, será feito novo censo escolar.

SERRAÇÃO ou CERRAÇÃO
Serração = ato de serrar:
A serração das árvores começou cedo.
Cerração = nevoeiro denso:
Na serra, a cerração estava grande.

SESSÃO ou SEÇÃO ou CESSÃO
Sessão = reunião durante um período:
Hoje não houve sessão na Câmara.
Seção (ou Secção) = departamento, repartição:
Trabalha na seção de brinquedos.
Cessão = ato de ceder:
Ele fez a cessão de seus bens.

SESTA ou SEXTA ou CESTA
Sesta = descanso após o almoço:
Gosta de uma sesta aos sábados.
Sexta = numeral ordinal de seis:
Ela foi a sexta colocada.
Cesta = objeto para guarda ou transporte:
Jogou o lixo na cesta.

SOBRESCREVER ou SUBSCREVER
Sobrescrever = escrever sobre, endereçar:
É necessário sobrescrever no envelope.
Subscrever = escrever embaixo, assinar:
Ele se esqueceu de subscrever a carta.

SORTIR ou SURTIR
Sortir = prover-se, variar:
É necessário um sortimento maior de mercadorias.
Surtir = produzir resultado:
A propaganda já surtiu efeito

Absolver - inocentar, perdoar (alguém ou a si mesmo);
Absorver – consumir, ingerir, aspirar, assimilar.

Acento - sinal gráfico; tom de voz; realce de uma sílaba (ou palavra);
Assento - lugar, superfície ou coisa sobre a qual se senta.

Acender – atear ou pegar fogo; alumiar;
Ascender – alçar(-se); mover(-se) fisicamente para cima.

Acessório - que não é fundamental; adicional;
Assessório – referente ou pertencente a assessor.

Aço – liga de ferro e carbono, ferro temperado;
Asso – primeira pessoa do indicativo presente do verbo assar.

Acerca de - sobre, a respeito de;
Há cerca de – perto de ou faz perto de (= tempo decorrido);
Cerca de – por volta de; em torno de; aproximadamente.

Acostumar – contrair hábito; adaptar(-se);
Costumar – ter por hábito; por costume.

Acurado – feito com muito carinho; esmerado;
Apurado – seleto, refinado, desvendado, averiguado.

Adotar - aceitar (alguém, doutrina, idéia, opinião);
Dotar - conceder dote a; beneficiar, favorecer.

Aferir – avaliar, julgar por meio de comparação;
Auferir – colher, obter ou receber vantagens.

Afim – que tem afinidade; semelhança, ligação, parentesco;
A fim [de] – com intenção ou vontade de; com a finalidade de.

Agourar - prever [algo] (sobre si mesmo ou alguém); pressentir;
Augurar - fazer prognósticos (sobre), pressagiar.

Amoral – pessoa destituída de senso moral;
Imoral – contrário à moral, à decência; libertino, devasso.

Aprender – instruir-se, adquirir conhecimento;
Apreender – assimilar mentalmente; captar, compreender.

Apreçar – perguntar, discutir ou ajustar o preço [de];
Apressar - impor maior pressa; acelerar o ritmo de uma ação.

Área – superfície;
Ária – canção, cantiga, melodia.

Arrear – pôr arreios em (cavalgadura); encilhar, selar ;
Arriar – abaixar, fazer descer o que estava no alto ou suspenso.
Arroxar [arroxear] – tornar(-se) roxo ou semelhante; enroxar(-se);
Arrochar - apertar com arrocho; atar(-se), apertar(-se) muito.

Asar - prover de asas;
Azar – infortúnio, má sorte, acaso.

Assoar – limpar qualquer secreção nasal;
Assuar – dar vaia em; apupar.

Arteriosclerose - processo de endurecimento das artérias.
Aterosclerose - tipo de arteriosclerose (depósitos de gordura).

Atuar - desempenhar um papel como ator (em); agir;
Autuar - lavrar um auto de infração contra (alguém); processar.

Auto - ato público, peça teatral de um ato; peça processual;
Alto - de grande extensão vertical; elevado.

Az - divisão de um exército; esquadrão;
Ás - carta de jogar; campeão.

Caçar – ir ao encalço de; perseguir animais ou aves;
Cassar – anular, revogar (direitos políticos, mandatos, licenças etc.).

Calção - calça curta;
Caução - fiança, penhor, garantia de pagamento.

Calda – líquido espesso e viscoso, xarope, espécie de molho;
Cauda – rabo, parte posterior de avião ou de aeronave.

Câmara – local onde se reúnem os deputados;
Câmera – aparelho que capta e reproduz imagens.

Cavaleiro – aquele que sabe andar a cavalo;
Cavalheiro – homem educado.

Cela – pequeno quarto; qualquer cômodo de reduzidas dimensões;
Sela – arreio (peça de couro posta sobre o lombo da cavalgadura).

Celeiro - galpão; depósito de provisões;
Seleiro - que faz sela, arreio.

Celerado - aquele que cometeu ou é capaz de cometer crimes;
Acelerado - apressado.

Censo – recenseamento, dados estatísticos;
Senso – juízo claro, raciocínio.

Censual - relativo ao censo;
Sensual - relativo ao sexo, aos sentidos.

Céptico - que duvida ou quem duvida;
Séptico - que causa infecção.

Cerração – nevoeiro denso;
Serração – ato de serrar, de cortar.

Cerrar – fechar;
Serrar – cortar.

Cesto – balaio;
Sexto – ordinal de seis.

Cervo - animal;
Servo - empregado, servente.

Chá – bebida;
Xá – título do ex-imperador do Irã.

Cheque – ordem de pagamento;
Xeque – lance de jogo de xadrez, dirigente árabe.

Cidra – fruto;
Sidra – vinho de maçã.

Cinta - tira de pano;
Sinta - subjuntivo presente e imperativo do verbo sentir.

Cível - do direito civil;
Civil - cidadão.

Cocho - recipiente de madeira;
Coxo – capenga; manco.

Comprido – longo;
Cumprido – particípio do verbo cumprir.

Comprimento – extensão;
Cumprimento – saudação, ato de cumprir, execução.

Conjetura – suposição, hipótese;
Conjuntura – situação, circunstância.

Concerto – sessão musical; acordo;
Conserto – reparo.

Concílio – assembleia ou reunião de eclesiásticos (esp. Bispos);
Consílio – assembleia, reunião, comissão, conselho.

Coser – costurar;
Cozer – cozinhar.

Costear - navegar pela costa;
Custear - pagar custos.

Deferir – atender, conceder;
Diferir – distinguir-se, ser diferente; adiar.

Desconcertado – descomposto, disparato;
Desconsertado – desarranjado.

Degredado – desterrado, exilado;
Degradado – estragado, rebaixado, aviltado.

Delatar – denunciar;
Dilatar – alargar, ampliar.

Descrição - ato de descrever, expor;
Discrição – reserva; qualidade de discreto.

Descriminar - inocentar;
Discriminar - distinguir.

Desmistificar - desfazer um engano ou uma ilusão;
Desmitificar - desfazer um mito.

Despensa - lugar de guardar mantimentos;
Dispensa - isenção, licença.

Desapercebido - desprevenido, desprovido, despreparado;
Despercebido - não percebido, distraído, desatento, não notado.

Destratar - descompor oralmente; insultar;
Distratar - desfazer (trato, acordo, contrato etc.); anular, rescindir.

Destinto - desbotado;
Distinto – diferente; ilustre.

Discente - que aprende;
Docente - que ensina.
_____________________________________________________________

Édito - ordem judicial;
Edito - decreto, lei (do executivo ou legislativo).

Eludir - evitar com destreza;
Iludir - enganar.

Emergir - vir à tona;
Imergir - mergulhar.

Emigrar - sair da pátria;
Imigrar - entrar num país estranho para nele morar.

Eminente - notável, célebre, elevado;
Iminente – próximo; prestes a acontecer.

Emissão - ato de emitir, pôr em circulação;
Imissão - ato de imitir, fazer entrar.

Emitir - lançar fora de si;
Imitir - fazer entrar.

Empoçar - fazer poças;
Empossar - dar posse.

Espectador - o que observa um ato;
Expectador - o que tem expectativa ou que está na expectativa.

Esbaforido – ofegante; cansado;
Espavorido - apavorado, assustado.

Esperto - ativo, inteligente, vivo;
Experto - perito, entendido (expert).

Espiar - observar, espionar;
Expiar - sofrer castigo.

Esplanada - terreno plano;
Explanada (o) - particípio de o verbo explanar.

Estada - permanência de pessoa;
Estadia - permanência de veículo.

Estância - morada;
Instância - jurisdição, urgência.

Estasiado – ressequido;
Extasiado – arrebatado.

Estático – firme; imóvel;
Extático - admirado, pasmado.

Esterno - osso dianteiro do peito;
Externo - que está por fora.

Estirpe - raiz, linhagem;
Extirpe - flexão do v. extirpar.

Estofar - cobrir de estofo;
Estufar - meter em estufa.

Estrato - tipo de nuvem;
Extrato - resumo, essência.

Estremado – demarcado;
Extremado – extraordinário.

Flagrante - evidente; visto (ou registrado) no momento da realização;
Fragrante - que exala bom odor, perfumado, aromático.

Fluir - correr com certa abundância, emanar;
Fruir - gozar, desfrutar prazerosamente.

Fuzil - arma de fogo;
Fusível - peça de instalação elétrica e/ou eletrônica.

Incerto - duvidoso;
Inserto - inserido, incluído.

Incidente – acontecimento imprevisível; episódio;
Acidente - acontecimento casual, porém grave.

Incipiente - que inicia; que está no começo, principiante;
Insipiente - ignorante, ignorante, sem juízo, imprudente.

Inflação - desvalorização do dinheiro, expansão;
Infração - violação, transgressão.

Informar - transmitir conhecimento;
Enformar - colocar na forma;
Enfornar - colocar no forno.

Infligir - aplicar pena ou castigo;
Infringir - transgredir, violar, não respeitar.

Intenção – propósito;
Intensão - intensidade; força.

Intercessão - ato de interceder;
Interseção - ponto onde duas linhas se cruzam.

Mandado - ordem judicial;
Mandato - período de permanência em cargo.

Paço - palácio real ou episcopal;
Passo – marcha.

Peão - que anda a pé; peça de xadrez; quem lida com boi; plebeu;
Pião - espécie de brinquedo de madeira.

Pequenez - qualidade de pequeno;
Pequinês - natural ou habitante de Pequim; raça de cães da china.

Pleito - escolha de pessoa para ocupar um cargo (um posto); disputa;
Preito - manifestação de veneração, de respeito etc.; homenagem.

Precedente - antecedente;
Procedente – proveniente; oriundo.

Proeminente - saliente (no aspecto físico);
Preeminente – nobre; distinto.

Profetiza - do verbo profetizar;
Profetisa - feminino de profeta.

Prescrição - ordem expressa;
Proscrição - eliminação, expulsão.

Previdência; faculdade de ver antecipadamente (previsão do futuro);
Providência - a suprema sabedoria atribuída a deus.

Ratificar - confirmar;
Retificar – tornar reto (o que está torto, desajustado); endireitar.

Ruço – grisalho; desbotado; grave; insustentável;
Russo - da Rússia.

Recrear - divertir;
Recriar - criar novamente.

Serva - criada, escrava; aquela que vive em estado de servidão;
Cerva - fêmea do cervo.

Soar - produzir som;
Suar - transpirar.

Sobrescrever [sobrescritar] - escrever sobre, endereçar;
Subscrever [subscritar] - assinar.

Sortir – abastecer(-se) (de produtos, mercadorias, provisões etc.);
Surtir - dar origem a; provocar, produzir (efeito ou resultado).

Tacha - marca de tinta, sujeira, etc.; nódoa, defeito, pequeno prego;
Taxa - imposto, preço de um serviço público.

Treplicar - responder (a uma réplica); réplica;
Triplicar - multiplicar por três.

Vadear - atravessar (rio) por onde dá pé;
Vadiar - viver na vadiagem, vagabundear, lavar a vida de vadio.

Vês – segunda pessoa do presente do indicativo do verbo ver;
Vez – momento, ocasião; ocorrência de eventos sucessivos idênticos.

Viagem - substantivo: a viagem;
Viajem - forma verbal: que eles viajem.

Vivido - experiente;
Vívido – ardente; vivaz.

Vultoso - volumoso, de grande vulto, enorme;
Vultuoso - vermelho, inchado, atacado de vultuosidade.

Zumbido - sussurro de insetos alados;
Zunido - som agudo do vento

terça-feira, 22 de maio de 2012

"Grandes frases" ditas por jogadores de futebol...



Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG.' (Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa)

'Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana.'
(Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)

'Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

'As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.'
(Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)

'Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.' < br />(Jardel, ex-atacante do Grêmio)

'O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.'
(Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)

'A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.'
(Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)

'Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.'
(Jardel, ex- jogador do Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)

'A bola ia indo, indo, indo... e iu!'
(Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)

'Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.'
(Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)

'Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.'
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)

'No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.'
(Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)

'Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio e da Seleção)

'O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente...'
(João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)

'Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar.'
(Zanata , baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)

'Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.'
(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)

'O difícil, como vocês sabem, não é fácil.'
(Vicente Matheus)

'Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.'
(Vicente Matheus)

'O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.'
(Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)

AGORA SENTA E CHORA......COMPARE O SALÁRIO DELES COM O SEU.....

Resumo

Resumo é a apresentação condensada dos pontos relevantes de um texto. No resumo devemos ressaltar de forma clara e sintética a natureza e o objetivo do trabalho, o método que foi empregado, os resultados e as conclusões mais importantes, seu valor e originalidade. O conteúdo de um resumo deve contemplar o(s) assunto(s) tratado(s) de forma sucinta, como o tema foi abordado e suas conclusões. Resumindo... é apresentação concisa de um texto, destacando-se os aspectos de maior interesse e importância, ou seja, o objetivo, o método, os resultados e as conclusões de um artigo, monografia, etc. Saber fazer um bom resumo é fundamental no percurso acadêmico de um estudante em especial por lhe permitir recuperar rapidamente idéias, conceitos e informações com as quais ele terá de lidar ao longo de seu curso.
Em geral um bom resumo deve ser: Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários. A redação é concisa quando as idéias são bem expressas com um mínimo de palavras. Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com nossas próprias palavras.
Ele é o resultado de nossa leitura sobre um um texto. Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as idéias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim, as idéias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre elas. O texto deve ter começo, meio e fim. O texto do resumo deve ser compreensível.
Auto-explicativo: utilizando a terceira pessoa no singular e dando preferência ao verbo na voz ativa. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal da monografia. Voz ativa: O verbo está na voz ativa quando a ação é praticada pelo sujeito, ou seja, o sujeito é o agente da ação verbal.
Ex.: A professora da escola convidou Alice. (A professora da escola é o agente da ação verbal) Voz passiva: O verbo de está na voz passiva quando a ação é sofrida pelo sujeito, que não é o mesmo que pratica a açãoverbal.
Ex.: Alice foi convidada pela professora da escola. (Alice é o sujeito paciente porque recebeu a ação praticada pelo agente da ação verbal que, no caso, é a professora da escola) A redação de um resumo deve contemplar a concisão (as idéias bem expressas com um mínimo de palavras), a precisão (seleções das palavras adequadas para expressão de cada conceito) e clareza (estilo fácil e transparente).
Os resumos devem vir sempre acompanhados da referência da publicação. Tipos de

Resumo:

Um resumo é usado para diferentes fins. Isto significa também que existem vários tipos de resumo. Podemos encontrar resumos como parte de uma monografia, antes de um artigo (abstract), em catálogos de editoras, em revistas especializadas, em boletins bibliográficos, etc. Por isso, antes de fazermos um resumo devemos saber a que ele se destina, para saber como ele deve ser feito. Há vários tipos de resumo e cada um apresenta características específicas, de acordo com suas finalidades:

Resumo Informativo ou Analítico: Também conhecido, em inglês, como summary, este tipo de resumo informa o leitor sobre outras características do texto. Se o texto é o relatório de uma pesquisa, por exemplo, um resumo informativo não diz apenas do que trata a pesquisa (como seria o resumo indicativo), mas informa as finalidades da pesquisa, a metodologia utilizada e os resultados atingidos. A principal utilidade dos resumos informativos no campo científico é auxiliar o pesquisador em suas pesquisas bibliográficas. O resumo informativo contém as informações essenciais apresentadas pelo texto. É o tipo de resumo que reduz o texto a 1/3 ou 1/4 do original, abolindo-se gráficos, citações, exemplificações abundantes, mantendo-se, porém, as idéias principais. Não são permitidas as opiniões pessoais do autor do resumo.
O resumo informativo, que é o mais solicitado nos cursos de graduação, deve dispensar a leitura do texto original para o conhecimento do assunto. Imagine-se procurando textos sobre seu tema de pesquisa. Quais você deve realmente ler? Para saber isso, procure um resumo informativo de cada texto. Então, o resumo informativo apresenta de maneira sucinta o assunto da obra; respeita a ordem das idéias e dos fatos apresentados; evita a transcrição de frases do original, emprega linguagem clara e objetiva; aponta as conclusões do autor; dispensa consulta ao original para a compreensão do assunto.

Recomendações importantes para a redação do resumo informativo:

A primeira frase deve ser significativa, expondo o tema principal do documento, isto é, identificando o objetivo do autor quando escreveu o texto. As frases subseqüentes devem seguir a lógica de abordagem do autor, isto é, a seqüência dada às idéias pelo autor, incluindo todas as divisões importantes dando igual proporção a cada uma delas e sempre observando o tema principal do documento, isto é, objetivo do autor. Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e o verbo na voz ativa (descreve, aborda, estuda, etc.).

Devemos evitar no resumo: o uso de parágrafos; frases longas; citações e descrições ou explicações detalhadas; expressões do tipo: o “autor trata”, no “texto do autor” e similares; figuras, tabelas, gráficos, fórmulas, equações e diagramas. Descritivo ou Indicativo Nesse tipo de resumo descrevem-se os principais tópicos do texto original, e indicam-se sucintamente seus conteúdos. Portanto, não dispensa a leitura do texto original para a compreensão do assunto. Apenas descreve a natureza, a forma e o objetivo do documento. Também conhecido como abstract (resumo, em inglês), este tipo de resumo apenas indica os pontos principais de um texto, sem detalhar aspectos como exemplos, dados qualitativos ou quantitativos, etc. Quanto à extensão, não deve ultrapassar quinze ou vinte linhas; utilizam-se frases curtas que, geralmente, correspondem a cada elemento fundamental do texto; porém, o resumo descritivo não deve limitar-se a enumeração pura e simples das partes do trabalho. Deve conter a narração das idéias principais, ressaltando a problemática que se pretendeu solucionar ou explicar, os objetivos, a metodologia, os resultados e as conclusões.

Resumo descritivo trata-se de realizar referências as partes principais do texto; é constituído de frases curtas; descreve a natureza do texto e objetivos. Um bom exemplo deste tipo de resumo são as sinopses de filmes publicadas nos jornais. Ali temos apenas uma idéia do enredo de que trata o filme. Sinopse: neste tipo de resumo indicam-se o tema ou assunto da obra e suas partes principais. Trata-se de um resumo bem curto, elaborado apenas pelo autor da obra ou por seus editores.

Resumo Critico é uma redação técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária. consiste na condensação do texto original a 1/3 ou 1/4 de sua extensão, mantendo as idéias fundamentais, mas permite opiniões e comentários do autor do resumo. Tal como o resumo informativo, dispensa a leitura do original para a compreensão do assunto.

Resumo Crítico ou Resenha?

Alguns professores falam em resumo crítico e outros em resenha. A Resenha é um tipo de resumo crítico; contudo, mais abrangente. Além de reduzir o texto, permitir opiniões e comentários inclui julgamentos de valor, tais como comparações com outras obras da mesma área do conhecimento, a relevância da obra em relação às outras do mesmo gênero, etc. “(...) trabalho que ‘exige conhecimento do assunto, para estabelecer comparação com outras obras da mesma área e maturidade intelectual para fazer avaliação e emitir juízo de valor.’” (Andrade in: Medeiros, 2000) A resenha é uma construção técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra.

Quando um resumo crítico é escrito para ser publicado em revistas especializadas, é chamado de resenha. Questões como onde escrever o nome do resenhista (ex.: abaixo do título), quantos parágrafos utilizar, o número mínimo e máximo de linhas, a utilização de tópicos e subtítulos, etc., tudo isso é definido pela revista na qual for publicar a resenha. Ocorre que, por costume, os professores tendem a chamar de resenha o resumo crítico elaborado pelos estudantes como exercício didático. A rigor, só estaremos escrevendo uma resenha no dia em que nosso resumo crítico for publicado em uma revista. Até lá, o que fazemos é um resumo crítico. Mas não deixam de estar certos os professores que dizem que resenha não é resumo.

A resenha (ou resumo crítico) não é apenas uma resumo informativo ou indicativo. A resenha pede um elemento importante de interpretação de texto. A resenha é mais abrangente que o resumo. Além de reduzir o texto, requer opiniões, comentários e julgamentos; permite evidenciar novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias e comparações com outras obras da mesma área de conhecimento e recomendações para os leitores, ressaltando a relevância do seu conteúdo. Desse modo, a resenha consiste na apresentação sucinta e apreciação crítica de um conteúdo ou obra. O resenhista poderá dar um título a sua resenha. Se optar por intitular, o título deverá guardar estreita relação com o conteúdo da obra. Antes de começar a escrever a resenha, recomenda-se verificar se foi feito uma boa leitura do texto. Isto pode ser feito procurando identificar os elementos essenciais da obra a ser resenhada. Antes de começar a escrever um resumo crítico devemos nos certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando:  Qual o tema tratado pelo autor? Qual o problema que ele coloca/aborda?
Qual a posição defendida pelo autor com relação ao problema/assunto?
Quais os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para defender sua posição? Tendo identificado esses pontos, que devem estar retratados no seu esquema do texto, já teremos material para escrever metade do resumo crítico. Este material já é suficiente para fazer um resumo informativo, mas, para um resumo crítico, falta a crítica, ou seja, a análise sobre o texto.
E o que é esta análise? A análise é, em síntese, a capacidade de relacionar os elementos do texto lido com outros textos, autores e idéias sobre o tema em questão, contextualizando o texto que está sendo analisado. Para fazer a análise, portanto, certifique-se de ter:
Informações sobre o autor, suas outras obras e sua relação com outros autores;
Elementos para contribuir para um debate acerca do tema em questão;
Condições de escrever um texto coerente e organizado.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Uso da crase


Uso da crase Crase é uma palavra de origem grega e significa "mistura", "fusão". (não é à toa que essa regra me deixa com os nervos "misturados" rs) Nos estudos de língua portuguesa, é o nome dado à fusão ou contração de duas letras "a" em uma só.

A crase é indicada pelo acento grave (`) sobre o "a". Assim, apesar do uso corrente, crase não é o nome do acento, mas do fenômeno representado através do acento grave.

A primeira regra prática para descobrir se ocorreu ou não a crase é também a mais simples e mais utilizada:

1ª Regra Prática:

Substitua a palavra feminina por uma masculina, de mesma natureza. Se aparecer a combinação ao, é certo que ocorrerá crase antes do termo feminino:

Amanhã iremos ao colégio / à escola.
Prefiro o Corinthians ao Palmeiras / à Portuguesa.
Resolvi o problema / a questão. Vou ao campo / á praia.
As crianças foram ao largo / à praça.

A 2° Regra Prática a ser verificada consiste em substituir o termo regente da preposição a por outro que exija uma preposição diferente (de, em, por).
Se essas preposições não se contraírem com o artigo, ou seja, se não surgirem as formas da(s), na(s) ou pela(s), não haverá crase:
Refiro-me a você. (sem crase)
Gosto de você / Penso em você / Apaixonei-me por você.)
Refiro-me à menina. (com crase)
Gosto da menina / Penso na menina / Apaixonei-me pela menina.)
Começou a gritar. (sem crase)
Gosta de gritar / Insiste em gritar / Optou por gritar.)

Mais uma regra que deve ser verificada é a de substituir verbos que transmitem a idéia de movimento (ir, voltar, vir, chegar etc.) pelo verbo voltar. Ocorrendo a preposição "de", não haverá crase. E se ocorrer a preposição "da", haverá crase:
Vou a Roma. / Voltei de Roma. Vou à Roma dos Césares. / Voltei da Roma dos Césares. Voltarei a Curitiba e à Bahia. / Voltarei de Curitiba e da Bahia.

A última regra deve ser usada no caso de locuções, ou seja, reunião de palavras que equivalem a uma só idéia. Se a locução começar por preposição e se o núcleo da locução for palavra feminina, então haverá crase:
Gente à toa.
Vire à direita.
Tudo às claras.
Hoje à noite.
Navio à deriva.
Tudo às avessas.

No caso da locução à moda de, a expressão "moda de" pode vir subentendida, deixando apenas o "à" expresso, como nos exemplos abaixo: Sapatos à Luiz XV. Mas cuidado: De acordo com a normal culta, em "bife a cavalo" e "frango a passarinho", as expressões "moda de" ou "maneira de" não estão implícitas ou subentendidas e, assim, o a não recebe o acento indicativo da crase, já que precede palavras masculinas.
Bife a cavalo: bife com um ou mais ovos fritos por cima
Frango a passarinho: frango picado em pequenos pedaços No caso de locuções relativas a horários, somente no caso de horas definidas e especificadas ocorrerá a crase: À meia-noite. À uma hora.

Quando não devemos usar crase

O estudo não se aplica às pessoas de que estávamos falando. Você está se referindo a secretárias? Você está se referindo às secretárias desta empresa?
Não haverá crase antes de nomes de parentesco, precedidos de pronome possessivo: Recorri a minha mãe.
Faremos uma visita a nossa tia.
Peça desculpas a sua irmã.

Não haverá crase antes de nomes próprios que repelem o artigo:
Rezo a Nossa Senhora.
O guerreiro falou a Iracema.
Fiz uma promessa a Santa Teresinha.
Iremos a Curitiba e depois a Londrina.

Não haverá crase antes do substantivo terra, em oposição a bordo, a mar:
Saiu do navio e chegou a terra.
Vendo o tubarão, o nadador voltou logo a terra.

Não haverá crase antes de numerais cardinais referentes a substantivos não determinados pelo artigo.
Mas lembre-se: como vimos anteriormente, usa-se a crase nas locuções adverbiais que exprimem hora determinada.
Ainda, usa-se a crase nos casos em que o numeral estiver precedido de artigo.
Assisti a duas sessões.
Daqui a três semanas muita coisa terá mudado.
A fazenda ficava a quatro léguas da cidade.
Chegamos às nove horas da manhã.
Assisti às duas sessões de ontem.

A crase é facultativa diante dos nomes próprios de pessoas, antes de possessivos e depois da preposição até que antecede substantivos femininos, desde que o termo antecedente reja preposição a:
Ofereci um presente a (à) Carolina.
O porteiro entregou os papéis a (à) minha secretária.
Irei a (à) vila.
Enviei flores a (à) Paula.
Se o "a" antes de "que" significar aquela, aquelas, o a poderá ter crase:
Não me refiro a esta pessoa, mas sim à que esteve aqui hoje.

Algumas expressões adverbiais de lugar formadas por nomes de cidades, estados e países aceitam o uso do artigo definido feminino. Nesses casos, se houver também a presença da preposição a, haverá crase.
Você poderá fazer a verificação da ocorrência do artigo definido feminino por meio da troca do termo regente:
Vou à Bahia (Vim da Bahia / Estou na Bahia)
Vou a Florença. (Vim de Florença / Estou em Florença)

A ocorrência da crase com os pronomes aquele(s), aquela(s) e aquilo depende apenas da verificação da presença da preposição que antecede esses pronomes:
Veja aquele monumento / aquela praça / aquilo. (O verbo ver é transitivo direto, portanto, não há preposição)
Refiro-me àquele jardim / àquela praça / àquilo. (O verbo referir-se é transitivo indireto e rege a preposição a)

A crase com o pronome a qual é detectável pelo expediente da substituição do termo regido feminino por um termo masculino:
A professora à qual devo meu aprendizado já se aposentou. O professor ao qual devo meu aprendizado já se aposentou.
Muitas das alunas às quais ele dedicou seus estudos estiveram presentes à homenagem de ontem.
Muitos dos alunos aos quais ele dedicou seus estudos estiveram presentes à homenagem de ontem.

Em algumas locuções adverbiais femininas, ainda que não haja, a rigor, uma fusão entre o "a" preposição e o "a" artigo (já que existe apenas o "a" preposição), muitos gramáticos consideram aceitável (e alguns acham até mesmo preferível) o uso do acento indicativo da crase no "a". A justificativa é buscar a forma que dê maior clareza à frase. Veja:
Eu estudo a distância. (Que distância você estuda?)
Eu estudo à distância. (Ah! Você estuda pela internet, não é?)
Foi caçada a bala. (É a bala que foi caçada?)
Foi caçada à bala. (Coitada... Será que tomou algum tiro?)
Bateu a máquina. (Será que ele bateu o carro?)
Bateu à máquina. (Usando a máquina de escrever até hoje, hein?)