VAMOS DIVULGAR

Mais uma ferramenta para a divulgação de nosso trabalho, professores, pedagogos, psicológos, pais, alunos e todos que acreditam que a educação é a base para a transformação, vamos visitar e fazer sugestões, críticas para continuarmos nessa trajetória e fazer com que os nossos jovens tenham um futuro melhor, que tomem consciência que são capazes de se transformarem em atores principais neste palco que é a vida.







quarta-feira, 27 de junho de 2012

LIGA E DESLIGA




Era uma vez uma televisão que não saía da frente de um menino. Todo dia e toda hora, lá estava ela assistindo ao menino. Já não brincava mais com suas amigas televisões da rua.
Ficava lá na sala, sem trocar de canal. Era sempre o mesmo menino que ela via. A sua Mãetsubishi sempre dizia:
- Desliga esse menino, TV.
TV era seu apelido em casa. E TV, nada.
O seu Painasonic, quando chegava em casa, era mais energético. Ia até a sala e desligava o menino. Mas TV chorava em chuviscos e o senhor Painasonic acabava tendo que ligar o menino de novo.
Toda noite, TV queria ficar vendo o menino até tarde. Mas a Mãetsubishi dizia que isso não era bom, que hoje em dia os meninos passavam muitas cenas de violência, impróprias para catorze polegadas. E, depois, TV não desligava à noite de medo.
E lá ia TV pro seu quarto, desligar cedo, pensando no que ia passar amanhã no menino.
Um dia, o menino ganhou uma bola. E quando TV foi pra sala, logo depois do café da manhã (TV adorava vitamina de pilha com fusível), o menino já não estava mais lá.
TV ficou sem saber o que fazer. Estava completamente fora do ar. Ia assistir ao quê, agora? Foi até a janela e viu, ao vivo e em cores, o mundo, o menino jogando bola com outros meninos.
Naquela noite, TV pediu pro seu Painasonic mandar o menino pro conserto. Ele mandou, mas não adiantou nada. O técnico de meninos disse que aquele menino já não tinha mais conserto. A bola tinha sido uma interferência muito forte.
TV ficou inconsolável. Não ia mais poder assistir ao menino o dia inteiro. Só depois que o menino, imagine, parasse de jogar bola. Mas, de tanto esperar o final do jogo, também começou a brincar. E não a brincar sozinha, mas com as outras televisões do bairro, que também estavam sem menino.
Elas brincavam de transmitir imagens. De emitir pessoas famosas. E de liga-desliga, liga-desliga.
Foi nessa época que TV acabou conhecendo TVzinha, uma televisão que era sua vizinha e em quem TV nunca tinha reparado. Claro, TV só tinha botões para o seu menino.
Agora todas as televisões vivem fazendo programas. Programa esportivo, programa infantil, até programa cultural.
E o menino, com a nova vida da TV, passou a brincar de outras coisas, além de jogar bola.
TV só assistia ao menino depois da lição e antes do banho. Ou então quando passava uma coisa muito incrível no menino. TV não era de ferro, não é?


Referência:

Franco Camila, Pires Marcelo. Liga – desliga, São Paulo, Companhia das letrinhas, 1992.

CURSO DE EXTENSÃO EM REDAÇÃO TÉCNICA E ATUALIZAÇÃO GRAMATICAL





Escrever bem é uma arte, entretanto requer técnica, venha desvendar a arte e aprender a técnica.







Local: Instituto de tecnologia da Bahia – ITEBA
Endereço: Rua Santa Clara nº 45 Nazaré
Tel: 3017-4436
Período: 11/08/2012 á 08/09/2012 (aulas aos sábados)
Horário: 08:00 ás 17:00
Carga Horária: 40 horas
Valor: R$ 60,00 (Aluno ITEBA) E R$ 80,00 (Aluno externo)

terça-feira, 26 de junho de 2012

ORALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL - PARLENDA



Por ser tão presente no cotidiano de todos e ter uma aprendizagem tão cultural a oralidade, mas do que as outras formas de comunicação costumam não merecer muita atenção de nossa parte, ouvimos sempre dizer que temos que ensinar as crianças a ler e escrever, como se falar e ouvir não tivesse importância alguma, ou como se sua linguagem oral já fosse suficiente para todos os fins.
Muitos se sabem das mudanças necessárias no âmbito educacional e nesse sentido a oralidade pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento da criança tanto na aprendizagem como no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação e construção de pensamentos do aluno, garantindo assim uma interação muito mais eficiente, proporcionando o saber ouvir, respeitar a fala do outro, organizar as idéias e conseguir adequadamente seus pontos de vista

A escola deve ensinar língua oral, isso significa deixar as crianças falarem. As atividades de língua oral devem ser trabalhadas de forma intencional, em que a prática da oralidade tem como objetivo estimular o aluno a trabalhar em grupo, respeitando os diferentes pontos de vista e as normas de convivência, portanto o uso da parlenda como elemento para desenvolver a atenção, raciocínio e interação entre as crianças com foco na importância da arte de ouvir, ou seja, fazer com os alunos percebam que tão importante quanto falar é ouvir.

A questão de como se trabalha os gêneros orais na sala de alfabetização ainda está voltada unicamente para a escrita, ou seja, partindo da escrita, cujo domínio a criança ainda não concretizou, para a fala, capacidade já adquirida por crianças em processo de alfabetização, portanto ao tratar de forma lúdica a oralidade isso pode ser revertido, a importância de falar, ouvir o que se fala e somente depois debruçar-se sobre a escrita irá valorizar os conhecimentos prévios trazidos por esses alunos. Pois muito antes de conhecer o universo escolar, a criança tem muitas experiências com o universo linguístico. Ela escuta histórias, participa de conversas com pessoas próximas, escuta músicas, vê TV, entre outras situações cotidianas de linguagem; através desses mecanismos, a criança vai construindo a estrutura da linguagem oral. Sobre o uso de parlendas na sala de alfabetização, é uma sequência didática através de texto memorizado, pois as mesmas são textos que permitem que os alunos “leiam antes de saber ler”. Isso acontece, porque tratam-se de textos que os alunos memorizam; assim fica mais fácil o acompanhamento da leitura, mesmo não sabendo fazer uma leitura convencional (decodificar as letras com o valor sonoro). A construção da linguagem ocorre em um processo de aproximação sucessiva com a fala do outro.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Resenha - crítica: Documentário em Trânsito.


Em Transito tem como pano de fundo a região metropolitana de São Paulo, quinta maior concentração humana do planeta, que reúne aproximadamente 17 milhões de habitantes circulando diariamente entre mais de 1.500 quilômetros quadrados, através de diferentes meios de transporte. De casa para o trabalho e vice-versa, as pessoas costumam gastar horas nos trajetos. No meio de tanta gente, tantos rumos e tantas histórias, o documentário foi capaz de pinçar quinze personagens que traçam um perfil do paulistano – ou daquele que vive em São Paulo.
O documentário retrata a diversidade na metrópole através de diferentes personagens que vai desde o habitante da periferia, que pena para ir e voltar do trabalho entre ônibus, vans, trens e metrôs, isso sem falar nas longas caminhadas que fazem até chegar ao ponto de ônibus ou estações de metrô e de trem, já que boa parte das linhas metropolitanas não atinge o interior dos bairros periféricos até um personagem que mora na nobre zona sul e utiliza seu carro para se locomover andando armado para se defender, justifica que já teve quatro carros roubados. Os moradores das grandes metrópoles acabam se tornando “uma presa fácil da violência, das condições de vida degradada”, onde as cidades são “como uma experiência visual” essa experiência é retratada no documentário, algumas pessoas aproveitam os longos trajetos para conversar, ler, pensar, falar ao celular ou simplesmente olhar a “paisagem”.
Outra moradora da zona nobre diz que não imagina sua vida sem seu carro, onde costuma conversar com seus filhos e optou por morar perto do trabalho para almoçar com eles diariamente. Na mesma medida em que o trânsito aproxima a família da zona nobre, pode também distanciar as pessoas, um motorista de ônibus lamenta o quanto tem se afastado da família devido ao tempo que perde para ir e vir do trabalho além de ter que passar aproximadamente 10 horas diárias trabalhando no trânsito, na frota paulistana.
Como o motorista, outros personagens também fazem do trânsito o seu trabalho ou sua ideologia por exemplo: um pastor, habitante da periferia, aproveita a concentração humana dos vagões do metrô para pregar a palavra de Deus, que a todo momento é lembrado por quase todos os personagens do documentário: “todo mundo fala que Deus existe, tomara que esse homem exista mesmo. Mas aqui no transporte ele não está”, comenta o mesmo motorista de ônibus que reclama sobre a distância da família.
Se viver na periferia torna uma pessoa mais vulnerável à violência, conduzir um ônibus em linhas de bairro periféricos aumenta ainda mais essa vulnerabilidade. Isso porque nessas linhas os carros são mais velhos, as pistas piores e os atentados contra os motoristas (por exemplo aqueles que negam uma carona) são comuns. Já os bairros nobres da cidade, além de reunir as melhores habitações, também concentram os veículos e pistas em melhores condições. A cidade nada mais é que “um símbolo capaz de exprimir a tensão entre racionalidade geométrica e emaranhado das existências humanas”, existências essas marcadas pela diferença social.
Através dos labirintos dessa metrópole onde circulam milhares de pessoas o documentário aborda o cotidiano caótico do trânsito para mostrar como é viver e vencer as dificuldades de uma cidade grande.


Referências:

BRESCIANNI, Maria Stella. História e Historiografia das cidades, um percurso. In: Cezarde, Marcos (Org). Historiografia brasileira. São Paulo, contexto, USA, 1998.

EM TRÂNSITO. Direção, Produção e roteiro, Hemri Arraes Gervaisean. Fotografia Adrian Cooper. {S.l.} Estúdio Alô Vídeo, 2005. 1 bobina cinematográfica (98 min.), son., color., 35 mm.

GOMES, Renato Cordeiro. O livro de registros da cidade. In: GOMES, Renato Cordeiro; SOUZA, Eneida Maria (Org). Todas as cidades, as cidades. Rio de Janeiro: ed. Racco, 1994


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Cantadas engraçadas






Como ontem foi dia dos namorados, com certeza alguém já passou ou recebeu um a cantada desse tipo:


Gata, me chama de gaveta e me desarruma...

Gata, você não é mendiga na fila da caridade, mas to te dando sopa,

Gata, me chama de capeta e deixa te possuir,

Eu beberia o mar se você fosse o sal.

Não sabia que flor nascia no asfalto.

To fazendo uma campanha de doação de órgãos! Quer o meu?

Com essa mulher e mais um saco de bolacha, eu passo um mês…

Você é a areia do meu cimento.

Suspende as fritas... O filé já chegou!

O que esse bombonzinho está fazendo fora da caixa?

Vamos prá minha casa fazer as coisas que eu já falei prá todo mundo que a gente faz?

Essa sua blusa ficaria ótima toda amassada no chão do meu quarto amanhã de manhã!

Seus olhos são bonitos, mais eu prefiro os meus, por que sem os meus não posso ver os seus…

Você é tão quente que chega a derreter o plástico da minha cueca.

Nossa, com um bumbum desses tá convidada pra fazer cocô lá em casa

Você gosta de chocolate? Sim! Prazer, Chocolate!

Seu pai trabalha no açougue? Porque você é um filezinho…

Você está esperando ônibus? Porque você está no ponto.

Seu pai é mecânico? Porque você é uma graxinha!

Seu pai é advogado? Não? Porque ele fez direito…

Você não é Sucrilhos mas desperta o Tigre em mim!

Gata, a economia grega anda tão ruim assim? Por quê? Porque até uma deusa grega como você veio morar aqui!

Meu nome e Arnaldo mais pode me chamar de Naldo, pois quando eu te vi perdi o ar

Desculpe, eu não já fiquei com você antes? Não? Vamos dar um jeito nisso.

- Oi, por acaso você não tá a fim de ficar com o cara mais lindo do lugar? - Não, CHATO! - Ótimo, já que não quer ficar com ele, fica comigo?

Não te doem as pernas de fugir dos meus sonhos todas as noites?

Gata, me chama de relógio e vem tirar o meu atraso, SUA LINDA!

Gata, eu só não te fisguei ainda porque não tenho anzol pra sereia,

Gata, você é tão linda que quando nasceu sua mãe não te deu apenas a luz, ela te deu a companhia de energia toda,

Gata, você é a figurinha que falta no meu álbum. Cola em mim que a gente se completa,

Gata, me chama de imposto de renda e se declara pra mim,

Gata, você não é massagem cardíaca, mas toca e reanima o meu coração!

Gata, você foi feita com velas, mel, fitinhas vermelhas e rosas? Porque te achei uma simpatia,

Gata, você é boa em matemática? Então calcula nós dois juntos,

Gata, me chama de lente e vamos manter contato,

Gata, você é tão desejada quanto uma sexta-feira!

Gata, você foi feita no George Foreman Grill? Porque você tá suculenta e sem nenhum gordura,

Gata, me chama de sedex que eu me entrego pra você, SUA LINDA!

Gata, eu sou o ponteiro das horas e você dos minutos, na hora exata a gente vai se encontrar,

Gata, me chama de debate e me dá sua réplica,

Gata, eu queria ser um colchão só pra dizer que eu durmo com você toda noite,

Gata, me chama de tabela periódica e diz que rola uma química entre nós.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Linguagem formal e informal.





A linguagem é a característica que nos difere dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, revelar conhecimentos, expor nossa opinião frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo, promovendo nossa inserção ao convívio social.
E dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se os níveis da fala, que são basicamente dois: O nível de formalidade e o de informalidade.

O padrão formal está diretamente ligado à linguagem escrita, restringindo-se às normas gramaticais de um modo geral. Razão pela qual nunca escrevemos da mesma maneira que falamos. Este fator foi determinante para a que a mesma pudesse exercer total soberania sobre as demais.

Quanto ao nível informal, este por sua vez representa o estilo considerado “de menor prestígio”, e isto tem gerado controvérsias entre os estudos da língua, uma vez que para a sociedade, aquela pessoa que fala ou escreve de maneira errônea é considerada “inculta”, tornando-se desta forma um estigma.

Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadasvariedades linguísticas, as quais representam as variações de acordo com ascondições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.Dentre elas destacam-se:



Variações históricas:

Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do tempo. Um exemplo bastante representativo é a questão da ortografia, se levarmos em consideração a palavra farmácia, uma vez que a mesma era grafada com “ph”, contrapondo-se à linguagem dos internautas, a qual fundamenta-se pela supressão do vocábulos.

Analisemos, pois, o fragmento exposto:

Antigamente

“Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes, arrastando a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio." Carlos Drummond de Andrade

Comparando-o à modernidade, percebemos um vocabulário antiquado.

Variações regionais:

São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões. Como exemplo, citamos a palavra mandioca que, em certos lugares, recebe outras nomenclaturas, tais como: macaxeira e aipim. Figurando também esta modalidade estão os sotaques, ligados às características orais da linguagem.


Variações sociais ou culturais:

Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de instrução de uma determinada pessoa. Como exemplo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar caipira.

As gírias pertencem ao vocabulário específico de certos grupos, como os surfistas, cantores de rap, tatuadores, entre outros.

Os jargões estão relacionados ao profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico. Representando a classe, podemos citar os médicos, advogados, profissionais da área de informática, dentre outros.

Vejamos um poema e o trecho de uma música para entendermos melhor sobre o assunto:

Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
Oswald de Andrade


CHOPIS CENTIS
Eu “di” um beijo nela
E chamei pra passear.
A gente fomos no shopping
Pra “mode” a gente lanchar.
Comi uns bicho estranho, com um tal de gergelim.
Até que “tava” gostoso, mas eu prefiro
aipim.
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade é um crediário nas
Casas Bahia.
Esse tal Chopis Centis é muito legalzinho.
Pra levar a namorada e dar uns
“rolezinho”,
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime.
Pra pegar um cinema, ver Schwarzneger
E também o Van Damme.

Mamonas

ssassinas