VAMOS DIVULGAR

Mais uma ferramenta para a divulgação de nosso trabalho, professores, pedagogos, psicológos, pais, alunos e todos que acreditam que a educação é a base para a transformação, vamos visitar e fazer sugestões, críticas para continuarmos nessa trajetória e fazer com que os nossos jovens tenham um futuro melhor, que tomem consciência que são capazes de se transformarem em atores principais neste palco que é a vida.







segunda-feira, 15 de abril de 2013

A pipoca




Rubem Alves


A culinária me fascina. De vez em quando eu até me até atrevo a cozinhar. Mas o fato é que sou mais competente com as palavras do que com as panelas.

Por isso tenho mais escrito sobre comidas que cozinhado. Dedico-me a algo que poderia ter o nome de "culinária literária". Já escrevi sobre as mais variadas entidades do mundo da cozinha: cebolas, ora-pro-nobis, picadinho de carne com tomate feijão e arroz, bacalhoada, suflês, sopas, churrascos.

Cheguei mesmo a dedicar metade de um livro poético-filosófico a uma meditação sobre o filme A Festa de Babette que é uma celebração da comida como ritual de feitiçaria. Sabedor das minhas limitações e competências, nunca escrevi como chef. Escrevi como filósofo, poeta, psicanalista e teólogo — porque a culinária estimula todas essas funções do pensamento.

As comidas, para mim, são entidades oníricas.

Provocam a minha capacidade de sonhar. Nunca imaginei, entretanto, que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu.

A pipoca, milho mirrado, grãos redondos e duros, me pareceu uma simples molecagem, brincadeira deliciosa, sem dimensões metafísicas ou psicanalíticas. Entretanto, dias atrás, conversando com uma paciente, ela mencionou a pipoca. E algo inesperado na minha mente aconteceu. Minhas idéias começaram a estourar como pipoca. Percebi, então, a relação metafórica entre a pipoca e o ato de pensar. Um bom pensamento nasce como uma pipoca que estoura, de forma inesperada e imprevisível.

A pipoca se revelou a mim, então, como um extraordinário objeto poético. Poético porque, ao pensar nelas, as pipocas, meu pensamento se pôs a dar estouros e pulos como aqueles das pipocas dentro de uma panela. Lembrei-me do sentido religioso da pipoca. A pipoca tem sentido religioso? Pois tem.

Para os cristãos, religiosos são o pão e o vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, a mistura de vida e alegria (porque vida, só vida, sem alegria, não é vida...). Pão e vinho devem ser bebidos juntos. Vida e alegria devem existir juntas.

Lembrei-me, então, de lição que aprendi com a Mãe Stella, sábia poderosa do Candomblé baiano: que a pipoca é a comida sagrada do Candomblé...

A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.

Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.

Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.

Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.

Em Minas, todo mundo sabe o que é piruá. Falando sobre os piruás com os paulistas, descobri que eles ignoram o que seja. Alguns, inclusive, acharam que era gozação minha, que piruá é palavra inexistente. Cheguei a ser forçado a me valer do Aurélio para confirmar o meu conhecimento da língua. Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar.

Meu amigo William, extraordinário professor pesquisador da Unicamp, especializou-se em milhos, e desvendou cientificamente o assombro do estouro da pipoca. Com certeza ele tem uma explicação científica para os piruás. Mas, no mundo da poesia, as explicações científicas não valem.

Por exemplo: em Minas "piruá" é o nome que se dá às mulheres que não conseguiram casar. Minha prima, passada dos quarenta, lamentava: "Fiquei piruá!" Mas acho que o poder metafórico dos piruás é maior.

Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

Ignoram o dito de Jesus: "Quem preservar a sua vida perdê-la-á".A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...

"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".


O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna bissemanal.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Para exercitar a CRIATIVIDE!!!!!






Faça uma lista de cinco coisas da natureza que você acha feias. Escreva uma descrição de cada uma delas usando somente as qualidades belas.

Escreva um poema curtinho sobre a cor que mais lhe agrada neste momento.

Ligue o rádio e espere começar uma música. Durante o tempo em que essa música estiver tocando, escreva sem parar, sem se preocupar com a pontuação nem com a ortografia. Quando a música acabar, revise o que escreveu.

Escreva sobre a sua falta de tempo para escrever.

Numa viagem de ônibus, observe atentamente outros passageiros, como se eles fossem personagens de uma história.
O que estão usando? Como agem? O que você imagina de cada um?

Escolha uma brincadeira infantil, como esconde-esconde, por exemplo. Escreva um texto descrevendo o que as pessoas fazem nessa brincadeira, mas sem dizer que brincadeira é, até o final do texto.

Qual foi o melhor conselho que você já recebeu?
Imagine e escreva uma história curtinha sobre um personagem que ignorou esse mesmo conselho.

Recorte um artigo curtinho de jornal ou revista. Escreva um poema baseado nele.

Imagine que você vai passar dois anos isolado do mundo em contato com a natureza, como fez o poeta Thoreau. Quais são as três coisas que você levaria e por quê? Escreva.

Faça de conta que você é uma árvore. Que tipo de árvore? Por quê? Descreva a si mesmo detalhadamente (altura, aparência, idade...)

Escreva um haicai (três linhas sem rimas, a primeira com 5 sílabas, a segunda com 7 sílabas, a terceira com 5 sílabas) sobre
o que se vê olhando através da janela mais próxima. Haicu ou haicai é um pequeno poema de três versos: o primeiro com 5 sílabas, o segundo com 7 sílabas, o terceiro com 5 sílabas. Um haicai resume uma impressão, um conceito, um drama, “às vezes deliciosamente, não raro profundamente” (disse Afrânio Peixoto).

Onde você está neste exato momento? Imagine-se nesse mesmo lugar daqui a 15 anos. Escreva contando o que mudou, como se sente, o que continua igual.

Se você fosse um viajante do passado ou do futuro visitando o presente, como escreveria um relatório contando o que vê neste momento?

Descreva seu quarto da perspectiva de outra pessoa (um amigo, um vizinho, um estranho, não importa quem).

Existe alguém na sua família que seja um grande contador de histórias? Descreva essa pessoa de modo a mostrar por que ela é um grande contador de histórias.

De todos os lugares em que você já viveu, qual é o seu preferido? Por quê? Quem vive lá, agora? Conte tudo por escrito.

Se você fosse um livro, que tipo de livro seria? Qual seria seu título? Escreva também os nomes de alguns capítulos.

Escolha cinco livros. Escreva uma história usando um personagem de cada livro.

Se você pudesse escolher renascer em outra época da história, que época seria essa e por quê?

Qual é a sua história infantil preferida? Escreva um final diferente para ela.

Ah, aquele brinquedo que eu nunca esqueci...

Reescreva a letra de sua música preferida mudando-a para que ela fique autobiográfica.

Escreva um poema sobre comer seu prato preferido.

Experimente contar a mesma história de dois pontos de vista diferentes (o do herói e o do bandido, por exemplo).

Escreva a página 121 da sua autobiografia.

Você se mudou para outro país, para conhecer outras culturas. Para onde você se mudou? O que aprendeu até agora? Você está com saudade do seu país natal?

Invente uma descrição para uma sobremesa chamada “Além do arco-íris”.

Pegue um livro qualquer. Copie a última frase e use-a para começar uma história.

Procure uma palavra qualquer no dicionário. Escreva de um a cinco parágrafos usando essa palavra o maior número possível de vezes.

Escreva um parágrafo sobre sua cor preferida, como se você a estivesse vendo pela primeira vez.

Você vai fazer um filme. Descreva-o em três linhas.

Você se lembra da última vez em que riu às gargalhadas? Conte o que foi que aconteceu que provocou seu riso.

Escreva uma frase de cinco palavras. Depois, use cada uma das palavras como primeira palavra dos próximos parágrafos de uma história. Você pode repetir na mesma seqüência até acabar a história.

Descreva o tempo que está fazendo hoje, sem usar as palavras que normalmente são aplicadas ao clima.

Escolha cinco palavras. Mude uma letra em cada uma delas, para inventar novas palavras. Defina as novas palavras criadas.

Escolha um poema e transforme-o numa história curta ou, ao contrário, transforme uma história num poema.

Se você tivesse um anjo da guarda, que forma ele teria? Para que dilema você pediria sua ajuda?

Pegue as palavras “paz”, “esperança” e “alegria”. Transforme cada uma delas em personagem de um conto curto.
Para descrever os personagens, inspire-se em gente que você conhece e a quem esses nomes se ajustariam.

Nomeie três pessoas que fizeram diferença na sua vida. Escreva um parágrafo sobre cada uma delas.

Hoje é um dia importantíssimo. Invente um motivo.

Escreva um parágrafo com a descrição da pessoa que você mais detestou em toda sua vida.

Clarice Lispector escreveu esta micromaravilha a partir de uma coisinha de nada (laranja para comer) e revertendo um jeito de falar que é um pouco imprecação (Bendita [seja]!) e um pouco palavrão (que te pariu):
AMOR à TERRA
Laranja na mesa.
Bendita a árvore que te pariu.

Os 12 trabalhos de Hércules você com certeza conhece, ou já ouviu falar, pelo menos. Escreva a lista dos seus 12 trabalhos (as 12 coisas mais complicadas que você precisa dar jeito de fazer em sua vida).

Escrever haicai é um exercício de presença. Olhe ao seu redor, apreenda todos os detalhes possíveis de tudo o que vê, ouve, sente, durante 2 minutos. Depois, vem a busca das frases curtinhas cheias de sentido: escreva pelo menos três haicais.
3 regras simples para fazer haicai:
* 3 linhas curtas, a segunda é mais longa
* referência aos sentidos ou à natureza
* um efeito de surpresa na 3ª linha
Escolha ao acaso 3 palavras num jornal ou revista (as 3 primeiras que atraírem sua atenção, por exemplo). Escreva um haicai em que elas apareçam.

Escreva uma lista do que se encontra na sua geladeira neste momento. desafio: mudar uma linha qualquer (ou duas, ou três, se achar melhor) para que a lista vire um poema.

Escrever a partir de fragmentos de leitura: cada aluno escolhe um livro (da biblioteca, por exemplo) do qual vai ler
uma frase em voz alta. A leitura vai ser ininterrupta, uma frase se encadeando na outra, todo mundo escutando em silêncio.
Lida a última frase, começar a escrever o que a mão decidir… (O professor pode definir o tempo e combinar que todos encerrarão no mesmo momento, com reticências, caso a frase fique em suspenso.)

Escrever passando das letras às palavras (para todas as idades e níveis!!!): cada aluno com uma folha em branco que depois vai passar adiante (grupos de no máximo 12 pessoas). O professor determina o sentido em que se devem passar as folhas adiante (direita, esquerda, o que achar mais prático). Cada um até que todos tenham dito uma palavra. Esta brincadeira é excelente para impedir a autocensura e a crítica durante a escrita, e os resultados muitas vezes são engraçadíssimos e surpreendentes. Saem textos com jeitão de roteiros de videoclip!

Escrever a partir da “falta”: o professor escolhe um trecho literário e elimina palavras e trechos, deixando espaços que serão preenchidos pelos alunos. A leitura em voz alta dos textos individuais é um exemplo vivo do valor da diversidade. Ler o texto original, no final. Adaptar o tamanho do texto e os cortes ao nível dos alunos! Alunos do ensino médio podem ser desafiados com parágrafos longos, e até páginas inteiras.
Felicidade é a certeza de que ............... ................
não está ........ .......................... inutilmente.
(O texto original, que é uma frase do escritor gaúcho Érico Veríssimo: Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.)

Questionário: no século XIX, na Inglaterra, as mocinhas se divertiam com questionários, que eram cadernos que circulavam entre amigos para que cada um respondesse, em cada página, a uma pergunta que tinha a ver com gostos, escreve na sua folha as letras que quiser, onde quiser, como quiser (o número de letras a escrever é o mesmo número de pessoas do grupo). Passa a folha adiante e recebe a folha de outro, onde vai escrever UMA palavra usando UMA das letras (que pode ser usada como letra inicial, do meio, final - à vontade). Quando a folha original volta ao aluno, ele escreve UMA frase ou UM parágrafo em que devem aparecer todas as palavras que foram escritas em sua folha.

Escrever com as letras de seu nome: fazer um acróstico usando cada letra do nome para escrever alguma palavra que sirva para dar pistas sobre quem escreve, como no exemplo ao lado,
para o nome EVA.
Esperteza
Viagem
Ai ai ai...

Scriptoclip: Alguém diz uma palavra em voz alta. Todo mundo escreve o mais rapidamente possível a partir dessa palavra durante um minuto (o professor combina inicialmente esse tempo com os alunos). Outra pessoa diz outra palavra em voz alta, e todo mundo continua a escrever, e se vira como pode para encaixar a nova palavra na continuidade do seu texto (sempre rapidamente, sem parar para pensar). E assim por diante, ideias, preferências e mesmo algumas indiscrições.

O escritor francês Marcel Proust também fez isso, entre seus 14 e 20 anos, e o questionário de Proust ficou famoso e se difundiu pelo mundo. No Brasil, nos anos 40, o antigo hábito das inglesas virou mania entre as “moçoilas”. Fazer circular um caderno-questionário na sala de aula (cada um pode, por exemplo, levar o caderno para casa e devolver respondido no dia seguinte). Alguns exemplos do questionário de Proust: o principal traço de minha personalidade; a qualidade mais admirável em um homem; a qualidade mais admirável em uma mulher; o que eu mais aprecio em meus amigos; meu principal defeito; qual seria minha maior infelicidade; o país em que eu gostaria de viver; meus heróis e heroínas; a cor que eu prefiro; meu estado de espírito neste exato momento.
Cosmogonias: trata-se de responder a questões fundamentais sobre as coisas do mundo, só que, aqui, de deixar de lado o conhecimento científico e e explicar de um jeito pessoal, inventivo, fantasioso - quanto mais, melhor! Eis algumas ideias para escrever cosmogonias:
Por que o mar é salgado?
Aonde vão as nuvens?
Por que a Lua é redonda?
Aonde vão parar as coisas dentro da gaveta
quando a gente não está olhando? (Drummond escreveu um poema-cosmogonia sobre isso!)
Como nasceram as estrelas?
Por que o céu ficou azul?
Aonde vai parar quem cavar
um buraco até o centro da Terra?
O que diz o vento, quando ele se cala?

Todo erro de ortografia contém uma história em potencial. Por exemplo: um “revolver” sem acento atira o quê, em vez de balas? O “paçado” é um tempo em que tudo o que aconteceu foi apagado da memória? Com você a tarefa de descobrir como tratar com bom humor e inventividade os erros ortográficos sem causar tristeza ou vergonha, porque, afinal de contas, o erro só existe em comparação com o acerto!

Poema da frase-feita: escreva um poema a partir dessas frases que a gente fala sem pensar (Bom dia, como vai? Sai daí. O que é que você faz na vida? Que calor, hein?)

Continue este trecho de Joseph Mouton: Na casa dos meus pais, a atmosfera tinha se tornado irrespirável. Eu me refugiara, então, perto de minha avó, e tinha decidido ........
Completar um poema em que se conservou só a primeira palavra de cada verso:
A gente ................................................................
bebe .......................................................................
no ...........................................................................
ela .........................................................................
no ...........................................................................
quando ..................................................................
quando ..................................................................
quando ..................................................................
A .............................................................................
com ........................................................................

Redação de Sucesso - Os Dez Mandamentos








1) Pense no que você quer dizer e diga da forma mais simples. Procure ser direto (conciso) na construção das sentenças.

2) Use a voz ativa, evite a passiva. Evite termos estrangeiros e jargões.

3) Evite o uso excessivo de advérbios. Tome cuidado com a gramática.

4) Tente fazer com que os diálogos escritos (em caso de narração) pareçam uma conversa. O uso do gerúndio empobrece o texto. Exemplo: Entendendo dessa maneira, o problema vai-se pondo numa perspectiva melhor, ficando mais claro...

5) Evite o uso excessivo do "que". Essa armadilha produz períodos longos. Prefira frases curtas.Exemplo: O fato de que o homem que seja inteligente tenha que entender os erros dos outros e perdoá-los não parece que seja certo. Adjetivos que não informam também são dispensáveis. Por exemplo: luxuosa mansão (Toda mansão é luxuosa!).

6) Evite clichês (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: "fazer das tripas coração", "encerrar com chave de ouro", “silêncio mortal", "calorosos aplausos".

7) Verbo "fazer", no sentido de tempo, não é usado no plural. É errado escrever: "Fazem alguns anos que não viajo". O certo é “Faz alguns anos que não viajo”.

8) Cuidado com redundâncias. É errado escrever, por exemplo: "Há cinco anos atrás". Corte o "há" ou dispense o "atrás". A forma correta é “Há cinco anos...”

9) A leitura intensiva facilita o uso da vírgula corretamente. Leia muito, leia sempre!

10) Nas citações: use aspas, coloque vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou escreveu o que está sendo citado. Exemplo: “O que é escrito sem esforço é geralmente lido sem prazer.”, disse Samuel Johnson.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

VALORES MORAIS!






Com muito tempo sem escrever por diversos motivos, resolvi aproveitar esse Primeiro de Abril e escrever sobre algo que parece estar caindo no esquecimento: VALORES MORAIS.

O conceito de valor tem sido investigado e conceituado em diferentes áreas do conhecimento. A abordagem filosófica descreve-o como nem totalmente subjetivo, nem totalmente objetivo, mas como algo determinado pela interação entre o sujeito e o objeto.
Nas ciências econômicas, a noção de valor tem uma interpretação predominantemente material. Smith propõe a analise de valor como a habilidade intrínseca de um produto oferecer alguma utilidade funcional. Já no conceito moderno, dado pelo marketing, isto é uma função dos atributos dados ao produto ou ao conjunto formado por ele e que o envolve, quando necessitamos obter-lo.
Esses valores morais e outros são agregados aos indivíduos sempre ao decorrer de sua existência, ao nascer já começamos a aprender o que é certo e errado, os nosso pais fazem questão de ao longo da vida nos ensinarem tais conceitos, com o passar do tempo também temos que aprender regras para viver em sociedade, pois nenhum homem nasceu para viver só, todos temos que conviver e respeitar os demais.
E muitas pessoas acreditam que atualmente alguns valores de extrema importância estejam sendo esquecidos, assim como os morais. E, por isso a sociedade esteja meio perdida. Sendo assim com o esquecimento destes valores morais o comportamento humano passa a ficar cada vez pior, especialmente a relação e o modo como às pessoas passam a viver, a agir e a se comportar com seus semelhantes dentro da sociedade. Valores morais são praticamente regras de convívio entre um conjunto de pessoas, e sem o cumprimento delas acaba comprometendo o bem estar de convivência entre as pessoas, e assim esses valores tem uma importância na sociedade muito grande.

Valores morais importantes

? Respeito
? Educação
? Solidariedade
? Ética ? Gentileza
? Bom senso
? Bondade
? Juízo ? Honestidade
? Sinceridade
? Paciência
A partir do momento em que, todas as pessoas praticam estes valores muitas coisas começam a mudar na sociedade. Quando todos se respeitam assim como se deve ser, tudo muda, ou seja, com respeito, a vida em convívio com outras pessoas se torna melhor. Quando a educação e o respeito são praticados por todos, há menos brigas, menos discussões acontecem, quando todos praticam atos gentis tudo se modifica. Quando uns ajudam aos outros, sem pensar somente em dinheiro e no individualismo a solidariedade acontece no social. Com isso podemos que esses valores morais são de extrema importância para a sociedade.

Como podemos praticar esses valores?

Podemos começar não jogando lixo nas ruas, não ultrapassando no sinal vermelho, ajudando um idoso a carregar suas compras, cedendo o lugar no ônibus para uma gestante, não se estressar sem necessidade. Pois todas essas são atitudes que podem modificar tudo. São valores morais de extrema importância para a sociedade.
Comece a praticá-los e perceba que esses valores morais fazem toda diferença e realmente são de extrema importância para a sociedade. Por isso é aconselhável que todos pratiquem em benefício a sociedade e não somente os deixem na teoria.
Concluímos que os valores morais são de extrema importância e necessários para todos, por isso, para que eles não deixem de existir é necessário que pratiquemos, e assim serão passados adiante em nossa sociedade de geração em geração.