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sexta-feira, 30 de março de 2012

Competências:

A principio as competências profissionais, eram destinadas apenas ao professores inovadores e com públicos dificíeis de lidar, no normal os profissionais da área de educação podiam limitar-se apenas em possuir saberes, segundo Fhilippe Perrenoud, seria necessário mudar essa realidade e não resumir apenas a saberes as competências necessárias a um professor.
"As habilidades estão associadas ao saber fazer: ação física ou mental que indica a capacidade adquirida. Assim, identificar variáveis, compreender fenômenos, relacionar informações, analisar situações-problema, sintetizar, julgar, correlacionar e manipular são exemplos de habilidades. Já as competências são um conjunto de habilidades harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam por exemplo uma função/profissão específica: ser arquiteto, médico ou professor de química. As habilidades devem ser desenvolvidas na busca das competências."
É possível definirmos competências como um conjunto de habilidades, associada a atitudes, segue um esquema onde é possível sistematizar essa afirmação:

Na atual conjuntura onde o professor deixa de ser o único detentor do conhecimento e passa a ser um mediador entre o aluno e seus objetivos, é imprescindível utilizar-se desse conjunto.

“Ser professor”, não será “um ofício em risco de extinção”, pergunta-se Luiza Cortesão . Um certo professor está em risco de extinção. O funcionário da eficácia e da competitividade pode existir mas terá se demitido da sua função de professor. Diz ela que há hoje uma evidente contradição entre o professor em branco e preto, o professor “monocultural”, bem formado, seguro, claro, paciente, trabalhador e distribuidor de saberes, eficiente, exigente e o professor “intermulticultural” que não é um “daltônico cultural”, que dá-se conta da heterogeneidade, capaz de investigar, de ser flexível e de recriar conteúdos e métodos, capaz de identificar e analisar problemas de aprendizagem e de elaborar respostas às diferentes situações educativas. Um não se pergunta porque ser professor. Simplesmente cumpre ordens, currículos, programas, pedagogias. Outro questiona-se sobre seu papel. Um está centrado nos conteúdos curriculares e outro no sentido do seu ofício. Sim, um certo professor está em risco de extinção. E isso é muito bom.

A formação do professor requer uma constante mudança, pois fica cada vez mais claro que a formação inicial não é suficiente para dar conta dos desafios, para vencer as barreiras e obstáculos que o docente enfrenta no seu cotidiano. Se a formação ao longo da vida é uma exigência em qualquer campo profissional, o é em especial no caso do professor.
Se entendermos o professor como um sujeito que está inserido no processo de humanização, que faz a educação por meio do ensino, que está implicado na tarefa de propiciar a apropriação critica reflexiva, sendo mediador para a construção da consciência do caráter e da cidadania plena de cada um e de todos, então certamente estaremos diante de uma das atividades mais complexa do ser humano, que exige não apenas habilidades e sim uma competência maior.
Não é necessário ter vergonha em possuir habilidades, porém devemos entender que o docente deve ser capaz de desenvolver suas competências e não resumir o exercício docente a uma profissão em que o professor tem que ter habilidade para lidar com a turma, resolver problemas que não ultrapasse o limite da sala de aula, isso é coisa do passado e o docente de hoje como já foi dito no inicio deste trabalho não é mais a única autoridade, detentor de todos os saberes e sim mediador, por isso é extremamente importante fazer uma junção de saberes, competências e atitudes.



Referência Bibliográfica:

ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. São Paulo, Cortez, 1981.
FREIRE, Paulo. Educação como pratica de liberdade, 14ª ed. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1983
MOACIR, Gadotti. Boniteza de um sonho Ensinar-e-aprender com sentido
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Artmed, 2000.

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