VAMOS DIVULGAR

Mais uma ferramenta para a divulgação de nosso trabalho, professores, pedagogos, psicológos, pais, alunos e todos que acreditam que a educação é a base para a transformação, vamos visitar e fazer sugestões, críticas para continuarmos nessa trajetória e fazer com que os nossos jovens tenham um futuro melhor, que tomem consciência que são capazes de se transformarem em atores principais neste palco que é a vida.







terça-feira, 26 de junho de 2012

ORALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL - PARLENDA



Por ser tão presente no cotidiano de todos e ter uma aprendizagem tão cultural a oralidade, mas do que as outras formas de comunicação costumam não merecer muita atenção de nossa parte, ouvimos sempre dizer que temos que ensinar as crianças a ler e escrever, como se falar e ouvir não tivesse importância alguma, ou como se sua linguagem oral já fosse suficiente para todos os fins.
Muitos se sabem das mudanças necessárias no âmbito educacional e nesse sentido a oralidade pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento da criança tanto na aprendizagem como no desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando no processo de socialização, comunicação e construção de pensamentos do aluno, garantindo assim uma interação muito mais eficiente, proporcionando o saber ouvir, respeitar a fala do outro, organizar as idéias e conseguir adequadamente seus pontos de vista

A escola deve ensinar língua oral, isso significa deixar as crianças falarem. As atividades de língua oral devem ser trabalhadas de forma intencional, em que a prática da oralidade tem como objetivo estimular o aluno a trabalhar em grupo, respeitando os diferentes pontos de vista e as normas de convivência, portanto o uso da parlenda como elemento para desenvolver a atenção, raciocínio e interação entre as crianças com foco na importância da arte de ouvir, ou seja, fazer com os alunos percebam que tão importante quanto falar é ouvir.

A questão de como se trabalha os gêneros orais na sala de alfabetização ainda está voltada unicamente para a escrita, ou seja, partindo da escrita, cujo domínio a criança ainda não concretizou, para a fala, capacidade já adquirida por crianças em processo de alfabetização, portanto ao tratar de forma lúdica a oralidade isso pode ser revertido, a importância de falar, ouvir o que se fala e somente depois debruçar-se sobre a escrita irá valorizar os conhecimentos prévios trazidos por esses alunos. Pois muito antes de conhecer o universo escolar, a criança tem muitas experiências com o universo linguístico. Ela escuta histórias, participa de conversas com pessoas próximas, escuta músicas, vê TV, entre outras situações cotidianas de linguagem; através desses mecanismos, a criança vai construindo a estrutura da linguagem oral. Sobre o uso de parlendas na sala de alfabetização, é uma sequência didática através de texto memorizado, pois as mesmas são textos que permitem que os alunos “leiam antes de saber ler”. Isso acontece, porque tratam-se de textos que os alunos memorizam; assim fica mais fácil o acompanhamento da leitura, mesmo não sabendo fazer uma leitura convencional (decodificar as letras com o valor sonoro). A construção da linguagem ocorre em um processo de aproximação sucessiva com a fala do outro.

Um comentário:

  1. A CRIANÇA SÓ APRENDE A FALR, FALANDO.
    PRÁTICAS NA SALA DE AULA QUE FACILITEM COOPERAÇÃO, ESCUTA, TROCA DE EXPERIÊNCIAS SÃO POR SI, A ORALIDADE EM MOVIMENTO.
    MONICA ABUD P C LUZ

    ResponderExcluir

Esse espaço é nosso, portanto fiquem a vontade para comentar sobre todos os artigos.