A questão da avaliação deve ser amplamente discutida e abordada em todos os segmentos internos e externos da escola. A escola deve esta preocupada com a transformação e não mais com a conservação, a sala de aula existe em função dos seus alunos, e nos como futuros educadores devemos refletir se realmente iremos respeitar nossos alunos em relação ao acesso ao conhecimento, sendo que devemos levar em conta: quem são eles, de onde vieram, em que contexto vivem etc...
O professor não é mais detentor de todos os saberes, agora um mediador entre o sujeito e o objeto do conhecimento, por conta de todas as transformações e desses novos “aprendizes do futuro”, é necessário rever a questão da avaliação que não pode mais se usada como uma ameaça e sim como mais um instrumento de ajuda no processo de aprendizagem. Não adianta uma avaliação onde simplesmente aplica-se uma prova e dá-se uma nota e como um medico diagnosticar uma doença e simplesmente passa um medicamento e não mais acompanhar aquele paciente, a avaliação dever servir para detectar as dificuldades do aluno e saná-las.
Vale ressaltar que no processo de avaliação o professor deve conhecer os alunos, seus avanços e dificuldades, e também os próprios alunos devem aprender a se avaliar e descobrir o que é preciso mudar para garantir um melhor desempenho.
Uma das melhores formas para que isso aconteça é a avaliação processual onde o professor poderá acompanhar o desempenho dos alunos, poderá registrar cotidianamente as considerações sobre o grupo todo e sobre cada um dos alunos, a partir das atividades desenvolvidas durante todo o trabalho pedagógico.
É importante salientar que o professor durante esse processo de aprendizagem também deve se auto-avaliar, refletir sobre seu próprio trabalho e verificar seus procedimentos reestruturando sua pratica quando necessário, afinal ensinar não pode ser como uma receita, pronta que não pode ser alterado os ingredientes para não mudar o sabor.
Diante dessas considerações podemos concluir que a avaliação é importante no processo educativo, porém a mesma deve ser vinculada à concepção de mundo, de sociedade e de ensino, a avaliação não deve representar o fim do processo de aprendizagem, nem tampouco a escolha inconsciente de instrumentos avaliativos, mas, sim, a escolha de um caminho a percorrer na busca de uma escola melhor, consciente e necessária.
Referencia Bibliografica:
ALVES, RUBEM. Conversas com quem gosta de ensinar - São Paulo, Cortez, 1981
FREIRE, Paulo. Educação e mudança – Rio de janeiro, Paz e Terra, 1979.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. – São Paulo: Cortez, 1994.
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